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quinta-feira, janeiro 25, 2007


Amor não se pede



Se implorar resolvesse, não me importaria. De joelhos, no milho, em espinhos, agachada, com o cofrinho aparecendo.
Uma loucura qualquer, se ajudasse, eu faria com o maior prazer.
Do ridículo ao medo: pularia pelada de bungee jump.
Chorar, se desse resultado, eu acabaria com a seca de qualquer Estado, de qualquer espírito. Mas amor não se pede, imagine só.
Ei, seu tonto, será que você não pode me olhar com olhos de devoção porque eu estou aqui quase esmagada com sua presença? Não, não dá pra dizer isso.
Ei, seu velho, será que você pode me abraçar como se estivéssemos caindo de uma ponte porque eu estou aqui sem chão com sua presença? Não, você não pode dizer isso.
Ei, monstro do lixo, será que você pode me beijar como um beijo de final de filme porque eu estou aqui sem saliva, sem ar, sem vida com a sua presença? Definitivamente, não, melhor não. Amor não se pede, é uma pena.
É uma pena correr com pulinhos enganados de felicidade e levar uma rasteira.
É uma pena ter o coração inchado de amar sozinha, olhos inchados de amar sozinha. Um semblante altista de quem constrói sozinho sonhos.
Mas você não pode, não, eu sei que dá vontade, mas não dá pra ligar pro desgraçado e dizer: ei, tô sofrendo aqui, vamos parar com essa estupidez de não me amar e vir logo resolver meu problema?
Mas amor, minha querida, não se pede, dá raiva, eu sei.
Raiva dele ter tirado o gosto do mousse de chocolate que você amava tanto. Raiva dele fazer você comer cinco mousses de chocolate seguidos pra ver se, em algum momento, o gosto volta. Raiva dele ter tirado as cores bonitas do mundo, a felicidade imensa em ver crianças sorrindo, a graça na bobeira de um cachorro querendo brincar.
Ele roubou sua leveza mas, por alguma razão, você está vazia.
Mas não dá, nem de brincadeira, pra você ligar pro cara e dizer: ei, a vida é curta pra sofrer, volta, volta, volta.
Porque amor, meu amor, não se pede, é triste, eu sei bem.
É triste ver o Sol e não vê-lo se irritar porque seus olhos são claros demais, são tristes as manhãs que prometem mais um dia sem ele, são tristes as noites que cumprem a promessa.
É triste respirar sem sentir aquele cheiro que invade e você não olha de lado, aquele cheiro que acalma a busca. Aquele cheiro que dá vontade de transar pro resto da vida.
É triste amar tanto e tanto amor não ter proveito. Tanto amor querendo fazer alguém feliz. Tanto amor querendo escrever uma história, mas só escrevendo este texto amargurado.
É triste saber que falta alguma coisa e saber que não dá pra comprar, substituir, esquecer, implorar.
É triste lembrar como eu ria com ele. Mas amor, você sabe, amor não se pede. Amor se declara: sabe de uma coisa? Ele sabe, ele sabe.


( Tatiane Bernardi)

quarta-feira, dezembro 06, 2006


Eu posso viver sem você




Eu posso viver sem você. Claro que posso. Posso ficar sem você, e não vou morrer se isso não acontecer. Tem gente que diz que amar alguém é não conseguir viver sem aquela pessoa. Morrer se ficar sem ela. Não concordo. Isso seria falta de escolha. Se você não consegue, mesmo se não amasse teria que ficar com a pessoa. Por isso, eu conseguiria ficar sem você e, como já disse, não morreria se você me deixasse. Não mesmo. Eu posso ficar sem você. Mas eu não quero. Eu continuaria a escrever, a trabalhar e tudo mais, mas com você, eu escrevo muito melhor, e trabalho com muito mais vontade e com humor. Eu continuaria vivendo, continuaria por aí, no mundo, pela vida. Mas com você minha vida seria muito melhor, e andar por aí no mundo seria muito menos doloroso e penoso, e pareceria um passeio de domingo.

Eu sempre achei que não poderia viver sem as mulheres com quem me metia. E por isso, eu achava que gostava muito delas, quando na verdade não era isso. Com muitas delas ? com quase todas - eu nem queria estar mesmo, nos momentos finais do relacionamento, e em vários momentos eu pensava que estaria melhor sem elas. Mas, por eu achar que não conseguiria ficar sem elas, eu continuava, e até sofria quando acabava. Mas a diferença é que eu posso viver sem você. Mas não quero. Não quero. Eu não estou com você por achar que não conseguiria viver sem você. Estou com você por achar que minha vida com você vai ser muito melhor. Estou com você porque gosto de você, e tenho certeza de que não há realidade alternativa na qual eu estivesse melhor do que estou com você. Estou com você por que, em momento nenhum desde a primeira vez que te conheci, pensei que estaria melhor em qualquer lugar, fazendo qualquer coisa, se você não estivesse por perto.

Eu posso ficar sem você. E você sem mim. Mas eu não quero, simplesmente não quero. Eu quero você. Quero tudo o que você representa e faz comigo. Quero você por tudo o que eu sou quando você está comigo, por tudo o que quero ser quando estou com você, e por tudo o que eu não sou por sua causa. Eu não quero ficar sem você porque não quero ficar sem seu mau humor, não quero ficar sem carregar sua pasta pesada, feia e idiota, porque não quero ficar sem a saudade enorme que eu sinto te vendo tão pouco nem sem os ciúmes idiotas que sentimos um do outro mas fingimos que não tem nada. Eu não quero ficar sem você porque seria muito chato ficar sem seus casacos horrorosos, sem suas crises de choro sem motivo ou sem seus abraços que dão vontade de ficar ali pro resto da vida. Enfim, eu posso ficar sem você, magrela, posso passar o resto da minha vida sem você, mas, definitivamente, eu não quero.

Billy Shears . ( bem, não sei se o nome dele é esse...mas adorei ler sobre o amor descrito por um homem.)

No blog dele, se descreve assim :"Bom, eu faço publicidade, mas sou redator e pretenso escritor. Sou simpático, inteligente, criativo, engraçado, bom caráter... Bom, e às vezes eu tento ser modesto, mas me faltam argumentos".Leia mais em : http://www.theshearsfiles.blogspot.com/


segunda-feira, dezembro 04, 2006


PRIMAVERA DE DOMINGO



Ele diz que o branco fica tão bom quanto o azul ou o florido. Que tanto faz o cabelo preso ou solto. Vestido curto, logo abaixo dos joelhos ou mais comprido. As marcas de expressão que surgem quando sorrio, ele adora. Me conta que são duas linhas ao lado do olho direito e do olho esquerdo são três. Observa, contempla, enumera. Vê graça nos detalhes em que nunca reparei.
Enquanto ele trabalha me acomodo na rede e leio. Finjo não perceber que me olha de soslaio. Simulo surpresa quando ele diz que me viu chorar imersa nas palavras ou quando, comigo, para elas sorri. Mulherzinha. Frágil e doce mulherzinha. Como jamais sonhara ser um dia.
Ele imita meu jeito de fechar a geladeira com os flancos e, quando preparo o almoço, diz que alcachofras à veneziana não seriam tão saborosas se não tivesse visto meus gestos durante o preparo. Cronometra meus passos. Me persegue pela cozinha e me conduz ao conforto do algodão branco em seu quarto.
Me desarma quando, durante as dicussões, fala que meus olhos ficam mais verdes e mais bonitos se estou nervosa. Joga baixo e ganha. O prêmio somos nós.
Quando estou feliz sorrimos juntos. Se entristeço me abraça. Afaga meus cabelos, desliza entre os dedos o ouro fino e macio. Cúmplices, descobrimos um ao outro na troca de olhares. E nós, sempre cheios de frases crases e pontuação, silenciamos. Nem sempre precisamos das palavras.





Déa Paulino ( Minha amiga maravilhosa, dançarina e escritora )
Leia mais em : http://www.rangonamadrugada.blogger.com.br/

quarta-feira, novembro 01, 2006


Vivo ou morto. Meu reino por um homem interessante.


Por Tatiane Bernardi.

Não sei mais o que fazer das minhas noites durante a semana. Em relação aos finais de semana já desisti faz tempo: noites povoadas por pessoas com metade da minha idade e do meu bom senso. Nada contra adolescentes, muitos deles até são mais interessantes e vividos do que eu, mas to falando dos ?fabricação em série?. Tô fora de dançar os hits das rádios e ter meu braço ou cabelo puxado por um garoto que fala tipo assim, gata, iradíssimo, tia. Tinha me decidido a banir a palavra ?balada? da minha vida e só sair de casa para jantar, ir ao cinema ou talvez um ou outro barzinho cult desses que tem aberto aos montes em bequinhos charmosos. Mas a verdade é que por mais que eu ame minhas amigas, a boa música e um bom filme, meus hormônios começaram a sentir falta de uma boa barba pra se esfregar. Já tentei paquerar em cafés e livrarias, não deu muito certo, as pessoas olham sempre pra mim com aquela cara de ?tô no meu mundo, fique no seu?. Tentei aquelas festinhas que amigos fazem e que sempre te animam a pensar ?se são meus amigos, logo, devem ter amigos interessantes?. Infelizmente essas festinhas são cheias de casais e um ou outro esquisito desesperado pra achar alguém só porque os amigos estão todos acompanhados. To fora de gente desesperada, ainda que eu seja quase uma. Baladas playbas com garotas prontas para um casamento e rapazes que exibem a chave do Audi to mais do que fora, baladas playbas com garotas praianas hippye-chique que falam com voz entre o fresco e o nasalado (elas misturam o desejo de serem meigas com o desejo de serem manos com o desejo de serem patos) e rapazes garoto propaganda Adidas com cabelinho playmobil também to fora. O que sobra então? Barzinhos de MPB? Nem pensar. Até gosto da música, mas rapazes que fogem do trânsito para bares abarrotados, bebem discutindo a melhor bunda da firma e depois choram ?tristeza não tem fim, felicidade sim? no ombro do amigo, têm grandes chances de ser aquele tipo que se acha super descolado só porque tirou a gravata e que fala tudo metade em inglês ao estilo ?quero te levar pra casa, how does it sounds?? Foi então que descobri os muquifos eletrônicos alternativos, para dançar são uma maravilha, mas ainda que eu não seja preconceituosa com esse tipo, não estou a fim de beijar bissexuais sebosos, drogados e com brinco pelo corpo todo. To procurando o pai dos meus filhos, não uma transa bizarra. Minha mais recente descoberta foram as baladinhas também alternativas de rock. Gente mais velha, mais bacana, roupas bacanas, jeito de falar bacana, estilo bacana, papo bacana? gente tão bacana que se basta e não acha ninguém bacana. Na praia quem é interessante além de se isolar acorda cedo, aí fica aquela sensação (verdadeira) de que só os idiotas vão à praia e às baladinhas praianas. Orkut, MSN, chats? me pergunto onde foi parar a única coisa que realmente importa e é de verdade nessa vida: a tal da química. Mas então onde Meu Deus? Onde vou encontrar gente interessante? O tempo está passando, meus ex já estão quase todos casados, minhas amigas já estão quase todas pensando no nome do bebê,? e eu? Até quando vou continuar achando todo mundo idiota demais pra mim e me sentindo a mais idiota de todos? Foi então que eu descobri. Ele está exatamente no mesmo lugar que eu agora, pensando as mesmas coisas, com preguiça de ir nos mesmos lugares furados e ver gente boba, com a mesma dúvida entre arriscar mais uma vez e voltar pra casa vazio ou continuar embaixo do edredon lendo mais algumas páginas do seu mundo perfeito. A verdade é que as pessoas de verdade estão em casa. Não é triste pensar que quanto mais interessante uma pessoa é, menor a chance de você vê-la andando por aí?


sábado, setembro 30, 2006


A falta que me faz



Sinto falta de como aceitávamos o convite para ser feliz e participávamos sem cerimônia de nossa festa particular, e então lamento agora ver esse salão vazio com todos os balões estourando a cada passo que você não dá, as velas soprando para longe os desejos que não se concretizaram.

Sinto falta de quando você não me faltava, de quando sabia que você chegaria sem atraso e pararia as horas, daquela expectativa que sua presença me causava, desanuviando a monotonia do cotidiano e ressaltando o que havia de bom ao meu redor.

Sinto falta de não sentir tanto sua falta, de quando eu cabia no vazio que você deixava, de quando seu caminho era acessível e me perder por ele era seguro, de quando você era um ponto de referência para o meu sorriso.

Sinto falta de quando me fazer feliz estava na sua pauta, de quando a dor da falta era saudável, de quando nos dávamos alta, da boca entendo a língua sem precisar de legenda, do nosso contato desencapando fios de alta voltagem, de quando sua vontade estava plugada em minha vida. Sinto falta do prazer simples de ficar conhecendo ainda mais você e de como a tristeza havia se tornado uma estranha arredia, de ficar vendo você me vendo, da forma como você me via, de estar na sua margem, de embarcar na sua, de me deixar levar.

Sinto falta de quando a qualquer momento seu telefonema poderia mudar minha rotina, de quando um simples e-mail seu tornava a quarta-feira menos cansativa, de quando seu número no meu celular era o mais acionado e um lugar que sempre prometia.

Sinto falta de você me procurar para saber se a gripe havia passado, de ligar para saber se eu cheguei direito, de ficar no meu colo ouvindo meus conselhos, do sorvete escorrendo pela mão enquanto conversávamos, de me tirar do sério, de me levar a sério, de correr para você e desacelerar.

Sinto falta da importância que o dia adquiria apenas porque havíamos combinado algo, de como sofisticávamos nossa intimidade com banalidades, de ver você sorrindo à toa, de como você me deixava a-toa, de ver nossos segredos livres, de como éramos mais leves.

Sinto falta da falta de distância, do seu corpo a menos de um metro, dos segundos que trancávamos num beijo, da sua mão segurando o meu tempo, das coisinhas pequenas que nos uniam e da grande afinidade que íamos descobrindo, daquela imensidão que ainda tínhamos para desvendar, do espaço que eu tinha no seu olhar, de como vetávamos a tristeza e nos permitíamos.

Sinto tanto a sua falta que dentro dela vou percebendo que suas pegadas estavam encobrindo as minhas; piso sobre elas para me impor novamente e tento fingir que elas não se encaixam perfeitamente e que não tinham o mesmo rumo.

Sinto sua falta como a falta de mim mesmo, como se algo em mim tivesse me abandonado enquanto estava dormindo, e de certa forma o sonho de ter você é quase a necessidade de me ter de volta.

Sinto sua falta a cada momento e nela vou conhecendo você melhor, seu jeito de ser está ampliado, seus defeitos aparecem mais nítidos, suas qualidades ganharam mais cores e tudo em você ficou ainda mais visível, mostrando que até seu espaço vazio me revira do avesso e que o meu avesso me coloca de frente para você.

Sinto falta de como eu era quando estava ao seu lado, mas dentro da sua falta agora me vejo crescendo, observo detalhes esquecidos, arrumo gavetas que deixei abertas por muito tempo, limpo os cantinhos e vou entrando em contato com alguém que me aparece com outra cara no espelho, olha de lado, meio que me reconhecendo, como que vindo de uma viagem sem destino. Sinto tanto a sua falta que quase esqueço o quanto sentia falta de mim e que isso foi nos distanciando. Mas ainda que tenha ficado mais inteiro com o coração partido, sinto falta de quando às vezes sentia que ao estar com você nada me faltava.

Autor : Alex .

(Texto encontrado na internet de onde tentei fuçar mais informações e o sobrenome do autor , mas não consegui.Quem souber informe pra que eu possa acrescentar aqui)


sábado, setembro 16, 2006


Ultima e difinitiva mágoa


Mas que mulher não seria louca e insuportável tendo em sua vida um homem que, sempre sorrindo para disfarçar que é humano, sempre em bando para disfarçar que sente fraquezas e sempre dormindo para disfarçar que está vivo, não tem a menor idéia do que quer fazer agora, daqui dez horas e daqui dez anos?

Que mulher não ficaria insana e desequilibrada tendo na vida um homem que diz com a boca que ama mas não diz com os olhos, que diz com a boca que está ali para o que der e vier, mas não diz com os atos? Que mulher não ficaria infeliz e depressiva tendo na vida um homem que é incapaz de olhar nos olhos dela, um segundo que seja, e sentir que não precisa de mais nada?

Que mulher não piraria e não ficaria chata tendo na vida um homem cheio de músculos mas sem nenhuma força para ser um homem melhor? Não, eu não queria o homem perfeito que eu idealizei não, eu só queria um homem de verdade. Um homem que namora de verdade, que ama de verdade, que tenta de verdade, que encara a vida de verdade, que sofre de verdade, que tem saudade de verdade, que tem dor de verdade, que é humano de verdade.

Que mulher não seria digna de uma camisa de força ao ver que o homem que ela tanto considera é o maior de todos os homens por dentro, mas insiste em ser um idiota, cercado de coisas, palavras, musicas, lugares e pessoas idiotas, por fora? Eu só queria ganhar uns beijos e alguns olhares de amor, só isso.

Chega, não quero mais essa culpa, esse inconformismo e essa incapacidade de não pensar nessa merda toda. Não quero mais essa fresta por onde entra tanto frio e tanta dor. Nesse momento, fecho a porta inútil do meu consultório escuro e aproveito para fechar também a porta entreaberta que ele deixou no meu coração.


Ninguém nunca me viu tão nua e transparente como ele, ninguém nunca soube do meu medo de nadar em lugares muito profundos, de amar demais, de se perder um pouco de tanto amar, de não ser boa o suficiente.Ele viu minha alma de verdade, meu prazer de verdade, meu choro baixinho embaixo da coberta com medo de não ser bonita e inteligente, meu mundo de verdade. Só para ele eu me desmontei inteira porque confiei que ele me amaria mesmo eu sendo desfigurada, intensa e verdadeira, como um quadro do Picasso.


Você querido, varreu da sua vida de mesmices seguras, de calmarias estúpidas, de ideais banais, de auto-controles medrosos, de superficialidades controladas, de felicidades fáceis, de gostos iguais, de angústias disfarçadas, de ego machucado, de baladas tristes, de meninas fúteis, de solidões acalmadas pelo sono, uma mulher com todos os defeitos e loucuras que só uma grande e verdadeira mulher que ama tem.Hoje eu fecho as portas para o ódio descontrolado de quem passa fome ao lado de grandes mansões, fecho as portas para meu lado amiga compreensiva disposta a abrir mão da minha para a sua felicidade, aproveito para fechar de vez, para você, as portas do meu coração que de tanto pedir esmolas, estava virando bandido.

(é a última vez que escreveo qualquer coisa relacionada a este assunto. Última vez que dou espaço do meu dia para um cara que não merece um segundo da minha vida. Um cara que não é nem nunca foi de verdade. )

Fê Marinho. ( Minha amiga.....intensa como eu.Escreve no http://meusecretovoce.zip.net/ )


quinta-feira, agosto 31, 2006


AMAR É PARA SER...


Quando o amor está em causa,
Não quero ter
Apenas quero ser.
Ser é amar, é viver.
Ter é ter certeza de não mais amar.
Por isso eu não o tenho,
Apenas sou,
E me faço ser notada por simples jeito de ser.
Eu amo,
Assim dou espaço àquele que me ama...
Deixo de ter amor para Ser amor.
Deixo de ter ardor para Ser puro amor.
E,Amar é para ser.
E,Não para ter...



PAOLA VANNUCCI ( escreve no http://pvannucci.blogspot.com/ e assim como eu, também faz parte do http://vernaculianos.blogspot.com/ todas as sextas -feiras.)


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